Por Talyta Vespa, g1

Atualizado há 3 dias


Risco imediato:

  • - Horas a fio de tela = mais irritação e menos paciência.
  • - Sono bagunçado pela luz azul — a criança acorda cansada.
  • - Queda de foco e piora no boletim; tarefas viram briga diária.

Sinais de alerta:

  • - Crises quando o aparelho é retirado.
  • - Isolamento, pouca conversa e zero interesse em brincar.
  • - “Só mais 5 minutinhos” (todos os dias).

Não existe ‘tolerância perfeita’ às telas. O que muda o jogo é comportamento combinado, rotina clara e substituições inteligentes.
Mesa é palco de conversa, não plateia da tela
Escolha um assunto-bússola por refeição: “coisas boas do dia”, “microorgulho”, “uma curiosidade”. A mesa volta a ter aplausos, não aplausos de emoji.
"Autoplay não é mordomia, é armadilha"
Se o próximo vídeo começa sozinho, quem parou foi você. Desligue o autoplay e recupere o controle do tempo. A pausa volta a existir — e com ela, a sua decisão.

Rotina em risco. Pais relatam brigas no desligar, atraso do sono e falta de ideias fora da telinha. Especialistas defendem regras visíveis e substituição positiva como saída possível — em poucas semanas, é viável recuperar equilíbrio e conexão.

Refeições silenciosas com olhos nas telas, “só mais cinco minutinhos” que viram disputa e noites mal dormidas. Em muitos lares, as telas estão ditando o ritmo — e os efeitos aparecem no humor, no sono e na convivência. A reportagem ouviu especialistas e famílias para entender por que o problema se repete e o que funciona na prática para reduzir o impacto.

“Não é questão de força de vontade dos pais. O design de muitos apps e vídeos é feito para prolongar o uso. A estratégia precisa mexer no ambiente, não só no discurso.”

O debate não é contra a tecnologia, mas contra o uso desorganizado — especialmente em horários críticos como refeições e pré-sono. Pesquisadores e educadores apontam que conteúdo frenético e autoplay prolongam o uso sem perceber. Este texto explica os principais males, mostra sinais de alerta e apresenta três passos que famílias podem aplicar hoje.

Recomendação


Brinca+ tem sido, de forma consistente, a melhor solução prática que encontramos para famílias que precisam reduzir telas com previsibilidade e colocar atividades melhores no lugar. O método é direto, aplicável no dia a dia e vem gerando resultados rápidos e consistentes relatados por pais e responsáveis.

Se você está decidido(a) a virar o jogo em casa, nossa indicação é começar pelo Brinca+. É objetivo, moderno e focado em rotina real — exatamente o que a matéria defende aqui.

Saída prática:

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